quarta-feira, 18 de novembro de 2015

"Relação entre Biotecnologia, Meio Ambiente e Sustentabilidade: aspectos positivos e negativos"
Nos dias atuais existe um crescente avanços da biotecnologia, contando com as necessidades do homem, de alimentação, saúde e bem-estar. Estima-se que me 2050, a população chegue a 9 bilhões de habitantes, dentro deste contexto encontramos a biotecnologia atuando na agricultura para uma melhor e maior produção de alimentos (CARRER et al, 2010).
Embora se tenha a ideia de que a biotecnologia é uma tecnologia nova, a muito se usa desta, na antiguidade já se utilizava para a fermentação do pão e vinho, os microrganismos também atuaram na produção dos antibióticos, as primeiras culturas de penicillum notarum são datadas segundo Bennett e Chung (2001) na Segunda Guerra Mundial. O que nos remete a reflexão de que esta tecnologia está mais presente em nosso cotidiano do que imaginamos. Podendo ser definida e/ou empregada na utilização de técnicas para o desenvolvimento de organismos geneticamente modificados, visando melhoramentos, está é uma técnica aplicável a várias áreas da biologia. Assim em nosso cotidiano é comum encontrarmos principalmente alimentos como os transgênicos, ou mesmo os medicamentos antibacterianos.
No que diz respeito a biotecnologia e desenvolvimento sustentável, podemos falar em seu potencial para atingir as metas da sustentabilidade, o emprego da biotecnologia pode promover resultados vantajosos principalmente nos campos de produção de alimentos, geração de energia, prevenção da poluição ambiental ou até mesmo com a biorremediação (SCHENBERG, 2010).  Dentre suas contribuições para a sustentabilidade a produção de alimentos transgênicos é a indústria que mais cresce em relevância as técnicas biotecnológicas, plantas com dificuldades para se desenvolver em determinados solos ou vulneráveis a pragas são melhoradas com intuito de aumentar a sua produção.
A biorremediação nada mais é que a utilização de seres vivos para descontaminar a águas, podem ser utilizados nesse processo tanto microrganismo como plantas. Levando em conta o tempo e os resultados dos métodos tradicionais para a recuperação de uma ambientes, leva-se muito mais tempo e com resultados não tão satisfatórios, a poluição principalmente por metais pesados é sempre complexa de resolver, a biorremediação está para acelerar e dar qualidade ao processo de desintoxicação do ambiente (ATLAS e UNTERMAN (1999) apud SCHENBERG). Dado esse efeito positivo tem-se desenvolvido cada vez mais estudos afim de melhorar ainda mais essa técnica.
A construção de novas bactérias para a produção de biopolímeros é tida como um método de “prevenção ambiental”. Já se imagina a produção de plásticos biodegradáveis, um dos problemas relacionados a esse novo modelo de plástico é o seu custo que economicamente não tem condições de competir no mercado, seu alto custo ressalta a necessidade de otimização as linhagens microbianas, além disso segundo a literatura umas das crises até 2050 será a escassez de petróleo, o que irá de certa maneira subsidiar a produção desse novo plástico (SCHENBERG, 2010). 
Tanta positividade assim abre discussões, quais as consequências dos alimentos geneticamente modificados? Sobre as questões ecológicas envolvidas, como ficam as espécies não modificadas? É nesse contexto que o Jornal Epoch Times, relaciona as diferentes opiniões de cientistas/ pesquisadores da EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.  De um lado a opinião do pesquisador Francisco Aragão, que defende a importância dos transgênicos e a necessidade do aumento na produção de alimentos. Em contraponto a agrônoma pesquisadora Sarah Agapito, desacredita nos OMGs pois segundo a ela, mesmo com os transgênicos no mercado ainda houve um aumento considerável de agrotóxicos. E trata o baixo custo e superprodução como mito. Gabriel Bianconi pesquisador da AS-PTA também desacredita nos OMGs pois poucos anos após a inserção deste em nosso país foi praticamente dobrada a produção de venenos agrícolas. Outra questão ressaltada por ele é o domínio de poucas e grandes empresas no mercado agrícolas.

A Dr. Maria Clara Coelho pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública, fez uma revisão bibliográfica nos portais do Scientific Electronic Library Online (SciELO) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e como resultado foi que, existe pouco ou quase nenhum trabalho relacionado aos efeitos do OMGs na saúde humana, ou mesmo sua segurança alimentar. E de acordo com seus resultados questiona a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) responsável por toda a regulação do setor de biotecnologia brasileiro em permitir a liberação da comercialização dos transgênicos no Brasil, se na amostra da pesquisa feita os poucos estudos mostram que estes alimentos não são seguros.

Referências:
CARRER, H; BARBOSA, A. L., RAMIRO, D. A. Biotecnologia na agricultura. Estud. av. [online]. 2010, vol.24, n.70, pp. 149-164. ISSN 0103-4014.
BENNETT, J. W; CHUNG, K.-T. Alexander Fleming and the discovery of penicillin. Advances in Applied Microbiology, v.49, p.163-84, 2001.

SCHENBERG, A. C. G. Biotecnologia e desenvolvimento sustentável. Estud. av. [online]. 2010, vol.24, n.70, pp. 07-17. ISSN 0103-4014. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ea/v24n70/a02v2470.pdf> Acesso em 18 Nov. 2015

Brasil é o segundo maior produtor de OGMs do mundo. Disponível em: <https://www.epochtimes.com.br/brasil-e-o-segundo-maior-produtor-de-ogms-do-mundo/#.VkypaHarTIV> Acesso em 18 Nov. 2015

quarta-feira, 18 de março de 2015

Documentário relatando os principais problemas ambientais em uma das mais conhecidas praias do litoral cearense. Produzido por alunos do curso de Ciências Biológicas UECE- UAB na disciplina de Ecologia.

terça-feira, 10 de março de 2015

terça-feira, 12 de agosto de 2014

A escola E M E F José Francisco das Chagas do município de Beberibe que tem uma quantidade significativa de alunos (12) com deficiência incluindo alunos surdos, apostou na inclusão da família no dia-a dia escolar, a ala multifuncional se transformou não apenas na sala de atendimento aos alunos mais as famílias também, a professora Maria de Lourdes usa das mais diversas formas de criatividade, procurando capacitar-se no núcleo de apoio do município está sempre inovando suas aulas. "É importante a busca incessante por conhecer o que meus alunos precisam de mim e eu deles" diz a psicopedagoga que prefere ser sempre intitulada de professora. Com tantos professores e profissionais dedicados a escola nota 10 do município, trabalha arduamente para melhor acolher seus alunos.





segunda-feira, 11 de agosto de 2014

A educação bilíngue nas escolas convencionais é um movimento apoiados na inclusão! Porém junto com estes tópico arrastamos tantos outros, como a capacitação de professores, estruturação das escolas, precisamos receber nossas crianças e recebê-las bem. Veja logo abaixo o vídeo da filosofá Marilena Chauí.
Marilena Chauí, renomada filosofá e professora da USP, apoia o movimentos dos/as surdos/as ( a comunidade surda)  em prol das escolas bilíngues.