Resenha crítica:
“Pro dia Nascer Feliz.”
Sinopse:
Uma visão da educação em diferentes lugares do Brasil, identificando
adversidade enfrentadas pelos jovens brasileiros.
Palavras
Chaves:
Direção
de João Jardim
Tambelini
Filmes
Versão
com vinhetas
05/05/2007
Em
uma visão geral o documentário apresenta as diversidades de diferentes escolas
brasileiras, as diferentes perspectivas de jovens adolescentes que vivem ou
sobrevivem as desigualdades de uma pais, nos reflete, até onde vai a
importância de se educar, de se dar educação, para aqueles que julgamos ser o
futuro do nosso país. O documentário de João Jardim “Pro dia Nascer Feliz” nada
mais que um retrato da realidade educacional de um país pintado por escola de
diferentes lugares. Nos integra da grande lacuna que se estende entre escolas
públicas e escolas privadas nos propões assim o diretor as visões, culturais,
econômicas, sociais e políticas de um país.
É
notória a grande diferença social apresentada pelo autor, mas não se pode negar
que de Pernambuco a São Paulo existem as mesmas ou maiores diferenças. Estás
diferença se estendem em todo país.
Manari- Pernambuco:
Escola Dias Lima.
A
escola de Pernambuco nos escancara a demasiada situação de precariedade em que
se diz respeito estrutura física e a formação dos professores. Causando assim o
desinteresse dos alunos. É justo lembrar que questões culturais e econômica não
favorecidas, geram ali uma desordem de valores entre professores e alunos, que
pecariam mais ainda a educação daquela escola.
Duque de Caxias- Rio de
Janeiro: Colégio Estadual Guadalajara
Desta
vez o retrato da escola Brasileira é pintado por um jovem aluno chamado de
Davidson Douglas: “Ninguém tem fé em mim, ninguém acredita em mim”. Seria
injusto não expressar que temos culturalmente um trajeto difícil na educação,
até por questões culturais e milenares. Podemos observar nesta escola do Rio,
uma realidade um pouco mais diferente, porém o que é assustador é saber que as
coisas mudam de lugar mas não mudam as desigualdades. Desta vez a ênfase está
na marginalização de jovens, vezes por falta de uma escola atrativa e vezes por
um questão sociocultural.
Itaquaquecetuba- São
Paulo:
Essa
escola já aduzia uma realidade diferenciada. Apesar de uma melhora
significativa em relação a parte visível dos estudantes e da própria estrutura
da escola, muitos problemas permeavam o seio educacional. Há um caso sério de
pobreza dentro da comunidade que determina, de certa forma, o desenvolvimento
social das crianças.
Os
problemas em relação ao interesse pelos estudos e disciplina dos alunos eram
bem evidenciados, os professores se valiam do direito de faltarem ao
expediente, o que culminava diversas vezes na liberação dos alunos bem mais
cedo que o previsto, pois muitas vezes, nem “professores reservas” tinha para
dar aula. Uma servidora da escola acaba fazendo um desabafo dizendo que não
acreditava mais na educação: “Tá todo mundo cansado de ouvir os problemas
da educação, mas ninguém faz nada.”
Bairro Alto de
Pinheiros – São Paulo – Colégio Católico de Santa Cruz
“A
presa de saber o que você é”. Aqui temos uma realidade diferente de todas.
Trata-se de uma escola de classe social alta, onde os estudantes não encontram
problemas relacionados a infraestrutura ou recursos diversos. Mas desencadeiam
problemas psicossomáticos, como, solidão, estamos agora entendo a face da
educação em alto nível. Professores gabaritados, uma ótima estrutura física e o
resultado são alunos, motivados e preparados para um vida social, a maturidade
nas palavras e expressões ficam evidentes no vídeo. Neste roteiro pode-se
observar as vasta lacuna entre educação das escolas públicas e privadas.
São Paulo – Escola Levi
Carneiro
Aparentemente
uma escola de classe média baixa, talvez, tenha como o seu principal problema a
violência, são chocantes os relatos dos alunos em meio aos caos existencial do
grupo em que estão inseridos. Meninas, adolescentes que engravidam muito
precocemente, e precisam para os estudos. Meninos que vão à escola sem
perspectiva e acabam sendo influenciados por uma falsa sensação de ganhar
dinheiro fácil, consequentemente ingressam na vida do crime. Jovens que matam
por qualquer motivo, que não saem perdendo e que não levam desaforo pra casa.
Conclusão.
São
tantos os “clichês” que podemos usar para a educação em nosso país. “Pro dia
Nascer Feliz”, é um retrato pintado por adolescentes, de diferentes lugares e
situações sociais, nos desperta a revolta de não entender o motivo de tantas
desigualdade, a retratação do diretor na mais é quer que evidenciar
“diferenças”, diferenças em cor, em classe social, em termos econômicos e em
único país tão dividido.
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