terça-feira, 29 de abril de 2014

Pro Dia Nascer Feliz - completo - YouTube
Resenha crítica: “Pro dia Nascer Feliz.”
Sinopse: Uma visão da educação em diferentes lugares do Brasil, identificando adversidade enfrentadas pelos jovens brasileiros.
Palavras Chaves:
Direção de João Jardim
Tambelini Filmes
Versão com vinhetas
05/05/2007
Em uma visão geral o documentário apresenta as diversidades de diferentes escolas brasileiras, as diferentes perspectivas de jovens adolescentes que vivem ou sobrevivem as desigualdades de uma pais, nos reflete, até onde vai a importância de se educar, de se dar educação, para aqueles que julgamos ser o futuro do nosso país. O documentário de João Jardim “Pro dia Nascer Feliz” nada mais que um retrato da realidade educacional de um país pintado por escola de diferentes lugares. Nos integra da grande lacuna que se estende entre escolas públicas e escolas privadas nos propões assim o diretor as visões, culturais, econômicas, sociais e políticas de um país.
É notória a grande diferença social apresentada pelo autor, mas não se pode negar que de Pernambuco a São Paulo existem as mesmas ou maiores diferenças. Estás diferença se estendem em todo país.
Manari- Pernambuco: Escola Dias Lima.
A escola de Pernambuco nos escancara a demasiada situação de precariedade em que se diz respeito estrutura física e a formação dos professores. Causando assim o desinteresse dos alunos. É justo lembrar que questões culturais e econômica não favorecidas, geram ali uma desordem de valores entre professores e alunos, que pecariam mais ainda a educação daquela escola.
Duque de Caxias- Rio de Janeiro: Colégio Estadual Guadalajara
Desta vez o retrato da escola Brasileira é pintado por um jovem aluno chamado de Davidson Douglas: “Ninguém tem fé em mim, ninguém acredita em mim”. Seria injusto não expressar que temos culturalmente um trajeto difícil na educação, até por questões culturais e milenares. Podemos observar nesta escola do Rio, uma realidade um pouco mais diferente, porém o que é assustador é saber que as coisas mudam de lugar mas não mudam as desigualdades. Desta vez a ênfase está na marginalização de jovens, vezes por falta de uma escola atrativa e vezes por um questão sociocultural.
Itaquaquecetuba- São Paulo:
Essa escola já aduzia uma realidade diferenciada.  Apesar de uma melhora significativa em relação a parte visível dos estudantes e da própria estrutura da escola, muitos problemas permeavam o seio educacional. Há um caso sério de pobreza dentro da comunidade que determina, de certa forma, o desenvolvimento social das crianças.
Os problemas em relação ao interesse pelos estudos e disciplina dos alunos eram bem evidenciados, os professores se valiam do direito de faltarem ao expediente, o que culminava diversas vezes na liberação dos alunos bem mais cedo que o previsto, pois muitas vezes, nem “professores reservas” tinha para dar aula. Uma servidora da escola acaba fazendo um desabafo dizendo que não acreditava mais na educação: “Tá todo mundo cansado de ouvir os problemas da educação, mas ninguém faz nada.”
Bairro Alto de Pinheiros – São Paulo – Colégio Católico de Santa Cruz
“A presa de saber o que você é”. Aqui temos uma realidade diferente de todas. Trata-se de uma escola de classe social alta, onde os estudantes não encontram problemas relacionados a infraestrutura ou recursos diversos. Mas desencadeiam problemas psicossomáticos, como, solidão, estamos agora entendo a face da educação em alto nível. Professores gabaritados, uma ótima estrutura física e o resultado são alunos, motivados e preparados para um vida social, a maturidade nas palavras e expressões ficam evidentes no vídeo. Neste roteiro pode-se observar as vasta lacuna entre educação das escolas públicas e privadas.
São Paulo – Escola Levi Carneiro
Aparentemente uma escola de classe média baixa, talvez, tenha como o seu principal problema a violência, são chocantes os relatos dos alunos em meio aos caos existencial do grupo em que estão inseridos. Meninas, adolescentes que engravidam muito precocemente, e precisam para os estudos. Meninos que vão à escola sem perspectiva e acabam sendo influenciados por uma falsa sensação de ganhar dinheiro fácil, consequentemente ingressam na vida do crime. Jovens que matam por qualquer motivo, que não saem perdendo e que não levam desaforo pra casa.
Conclusão.

São tantos os “clichês” que podemos usar para a educação em nosso país. “Pro dia Nascer Feliz”, é um retrato pintado por adolescentes, de diferentes lugares e situações sociais, nos desperta a revolta de não entender o motivo de tantas desigualdade, a retratação do diretor na mais é quer que evidenciar “diferenças”, diferenças em cor, em classe social, em termos econômicos e em único país tão dividido.

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